O transplante e seus obstáculos

THAMY - 27/08/2015

(Thamy de Fátima Segundo – 1º Ensino Médio)

 

Atualmente, no Brasil, o número de doações de orgãos e, consequentemente, de transplantes está crescendo. Porém, em relação à proporção da população necessitada, ainda é muito baixo. Mas, a questão é que o paciente não tem tempo para esperar. Muitos desafios, principalmente contra o tempo, precisam ser superados.

Em primeiro lugar, faltam informações sobre a doação de órgãos. Há pensamentos errôneos que se espalham pela mente das pessoas como, por exemplo, o comércio (ilegal) de órgãos.

Outro empecilho também, e talvez um dos mais significativos, é o fato de o doador não se autodeclarar em vida. Com isso, na maioria das vezes, nenhum ente familiar deseja, com o sofrimento da perda, se responsabilizar pela doação sozinho.

Além disso, há questões técnicas indispensáveis para que após a doação, possa ocorrer o transplante. Médicos, recursos, tecnologias, remédios e hospitais especializados que consigam realizar o transplante entre 12 e 24 horas, a partir da morte cerebral do doador. É, com certeza, uma corrida contra o tempo.

Diante dessas situações, campanhas incentivando e esclarecendo dúvidas são necessárias; assim como aumentar a qualidade da equipe médica e dos transportes, hospitais e instrumentos utilizados.

Não devemos nos esquecer de que o transplante, além de ser a última esperança para os doentes, e que pode salvar muitas vidas, pode ser uma forma de manter viva, de certa forma, a pessoa amada que já se foi.

Laboratório de Redação – Profº Clesner 

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